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5. Una de las cuestiones más relevantes que afectan al transporte público de mercancías por carretera es la que alude a una serie de diferencias entre las empresas personas jurídicas y empresarios autónomos de este sector, respecto de ciertas condic iones en su regulación, que afectan a la leal competencia entre unos y otros. Entre estas diferencias cabe señalar el sistema fiscal por módulos en el IVA, así como sobre la jornada de trabajo, pero también muy significativamente la integración en cooperativas de estos empresarios autónomos, que en muchas ocasiones no tienen ta l carácter, como así se recoge en la sentencia que se comenta . Ello viene siendo puesto de manifiesto por las patronales del sector, especialmente por ASTIC y CETM, que en estas materias, pese a sus reiteradas solicitudes, no han tenido en este esencial punto el éxito que sus propuestas merecen. Otra cuestión relevante , que afecta muy notablemente al transporte pesado de mercancías por carretera, es el hecho de la existencia de empresas de transpor te que al amparo de lo establecido en el art. 121 del ROTT (Real Decreto 1211/1990, de 28 de septiembre, por el que se aprueba el Reglamento de la Ley de Ordenación de los Transportes Terrestres), prestan muchos más s ervicios de transporte que los que con su material móvil propio podrían hacer (este precepto, determina: «La contratación de la colaboración de otros transportistas debidamente autorizados, de conformidad con lo previsto en el artículo 97 de la LOTT, que lleve a cabo una empresa para atender las demandas de transporte discrecional de mercancías que reciba de sus clientes no podrá exceder en ningún momento concreto del 100 por 100 de la capac idad de transporte propia, medida por el número de vehículos»). Si ya este porcentaje es clar amente excesivo, ha de indicarse que de hecho existen casos en los que es rebasado, lo que provoca que estas empresas más que transportistas sean agencias de transporte encubiertas o bien empresas logísticas. De esta forma, al contratar estas empresas casi todas las cargas prefe rentemente a empresarios autónomos, se asiste a que empresas de transportes con muy r educido material móvil propio mueven cantidades ingentes de mercancías . Es más, en algunos casos, incluso el material móvil es vendido a los conductores por la empresa de transportes que contra ta con los cargadores, para que se hagan «autónomos» y contratarles la prestación del transporte, con lo que estos supuestos autónomos (realmente continúan siendo asalariados) quedan así sometidos a los precios que la empresa decida pagarles. Resulta así por esta vía un daño al sector, en tanto que ello constituye también una forma de falsear la leal competencia, al poder por este medio, sin arriesgar (inversiones en material móvil), ofrecer unos precios más bajos que aquellas empresas que no utilizan estas «fórmulas de gestión». Respecto de esta realidad, únicamente añadir que independientemente de que este porcentaje del art. 121 ROTT debiera de bajarse a unos porcentajes muy inferiores, seria de interés que se controlara su cumplimiento, así como la práctica de contratar con tales «falsos autónomos», según se ha expuesto. Relacionado con lo que se ha explicitado, pasamos a comentar sucin tamente la sentencia de la Sala de lo Social del Tribunal Supremo, de 18 de mayo de 2.018, núm. 549/2018, dictada sobre el recurso de casación (núm. 3.513/2016) interpuesto por un conductor que no teniendo autorización de transporte, ni material móvil, era contratado por una cooperativa de transportes para que realizara transportes con un vehículo de otra cooperativa (en arr endamiento financiero), contra la sentencia dictada el 13 de julio de 2016 por la Sala de lo Social del Tribunal Superior de Ju sticia de la Comunidad Valenciana, en el recurso de suplicación núm. 1602/2016, que resolvió el formulado contra la sentencia del Juzgado de lo Social núm. 2 de Elche, de fec ha 25 de noviembre de 2015, recaída en autos núm. 295/2015, sobre despido y reclamación de cantidad. Esta sentencia, por un lado, estima el recurso para la unificación de doctrina interpuesto por dicho conductor contra la sentencia dictada el 13 de julio de 2016 por la Sala de lo Social del Tribunal Superior de Justicia de la Comunidad Valenciana, en el recurs o de suplicación núm. 1602/2016, y de otra, casa y anula la sentencia recurrida, y resolviendo el debate de suplicación en el sentido de desestimar el recurso de igual clase interpuesto por la cooperativa de transpor tes, confirmando en sus términos la sentencia de instancia. En este fallo del T. Supremo, lo importante no es el punto relativo a si el conductor es o no un autónomo o un asalariado (que lo es), examinado este punto en sí mismo en lo concerniente a la relación del conductor con la cooperativa que lo contrataba abonándole un precio del que Tráfico y Seguridad Vial nº 230, julio 2018, Nº 230, 1 de jul. de 2018, Editorial Wolters Kluwer 2 / 3
6. descontaba el importe de la seguridad social que se le abonaba como au tónomo, sino la referente a las características que ha de tener una cooperativa de transportes para que pueda ser calificada como tal. Es en este orden de cuestiones que la sentencia, aprecia que las cooperativas, co mo «organizaciones en común de la producción de bienes y servicios para terceros», tienen por objeto «proporcionar a sus socios puestos de trabajo mediante su esfuer zo personal y directo», sin que sea admisible que se «limiten a dar cobertura formal a situaciones c on las que se pretende eludir las normas laborales». La sentencia resalta que tal objeto no se puede cumplir si la coopera tiva, como en el caso de que se trata, «carece de cualquier estructura organizativa propia o actividad económica real», indicando además que se está ante una cooperativa que «simplemente busca facilitar mano de obra para ponerla a disposición» de la empresa logística, ya que ademá s de la práctica referida al conductor despedido, ello se fundamenta también en que la cooperativa cuenta s olamente con tres socios trabajadores y 115 colaboradores, lo que se tilda de «una muy anómala y desproporcionada relación entre unos y otros». Así pues, esta sentencia sienta las bases para evitar no solo esta clase de fraudes de orden laboral, que además busca beneficios fiscales, sino que también para impedir a través de estas «falsas cooperativas de transporte», una competencia desleal fren te a las empresas de transportes. Tráfico y Seguridad Vial nº 230, julio 2018, Nº 230, 1 de jul. de 2018, Editorial Wolters Kluwer 3 / 3
4. TRANSPORTE La sentencia del Tribunal Supremo de 18 de mayo de 2018, sobre las falsas cooperativas de transporte (mercancías por carretera) Fernando J. CASCALES MORENO Abogado. Académico Del Cuerpo Técnico de Inspección del TT Ex Director General de FFCC y Transportes por Carretera y del INTA Ex Presidente del Consejo Superior de Obras Públicas y de INSA FICHA TÉCNICA Resumen : El presente artículo estudia las diferencias entre las empresas/personas jurídicas y los empresarios autónomos del sector de l transporte y cómo éstas configuran el sistema de competencia. El autor analiza las últimas sentencias de una jurisprudencia que sienta las base s para evitar el fraude. Palabras clave : transporte público de mercancías, carretera, personas jurídicas, empresarios autónomos, IVA, ASTIC, CETM, empresas de transporte , cooperativas, falsas cooperativas de transporte Tráfico y Seguridad Vial nº 230, julio 2018, Nº 230, 1 de jul. de 2018, Editorial Wolters Kluwer 1 / 3
7. 1 4 - M e r e q u i e r e e l p r e s t i g i o s o m e d i o d e c o m u n i c a c i ó n “ C a - d e n a d e S u m i n i s t r o ” , p a r a q u e e s c r i b a s o b r e m i v i s i ó n d e l s e c t o r d e s d e q u e e n 1 9 9 6 a c c e d í a l c a r g o d e d i r e c t o r g e - n e r a l d e F e r r o c a r r i l e s y T r a n s p o r t e s p o r C a r r e t e r a ( 1 9 9 6 - 1 9 9 9 , c o n c o m p e t e n c i a s t a m b i é n r e s p e c t o d e l a i n f r a e s t r u c t u r a f e r r o v i a - r i a ) . P u e s b i e n , e s e n e s t e o r d e n d e c u e s t i o n e s q u e p u e d o v e r t e r u n a s e r i e d e h e c h o s y c o n s i d e r a c i o n e s q u e i l u s - t r e n y a y u d e n a c o n o c e r m e j o r e l d e s - a r r o l l o d e l s e c t o r d e l t r a n s p o r t e p e s a d o d e m e r c a n c í a s p o r c a r r e t e r a d e s d e 1 9 9 6 a l a a c t u a l i d a d , y c ó m o e r a s u e s c e n a r i o c o n a n t e r i o r i d a d a d i c h o a ñ o . A s í , e n 1 9 9 6 l a s i t u a c i ó n d e l t r a n s p o r t e p e s a d o d e m e r - c a n c í a s n o p o d í a s e r m á s l a m e n t a b l e , p u e s t o q u e d e n t r o d e u n s e c t o r e n o r m e m e n t e a t o m i z a d o , p a r a a c c e d e r a l m e r c a d o s e p r e c i s a b a c o m p r a r l a s e n t o n c e s d e n o m i n a d a s t a r j e t a s d e t r a n s p o r t e ( a p r e c i o s d e s o r b i t a d o s ) , a s í c o m o p a r a c r e c e r d e n t r o d e l m i s m o . E l l o n o s o l o r e p r e s e n t a b a l a n e g a c i ó n d e u n a e c o n o m í a d e l i b r e m e r c a d o , s i n o u n a d e s v e n t a j a c o m p e t i t i v a e n o r m e e n e l e n t o r n o d e l e s p a c i o e u r o p e o . D e o t r o l a d o , r e g í a u n s i s t e m a d e t a r i f a s o b l i g a t o - r i a s , l o q u e i n c l u s o e n a q u e l l o s a ñ o s n o d e j a b a d e s e r s o r - p r e n d e n t e , p u d i é n d o s e a f i r m a r q u e p o r t a n t o s e h a b í a r e n u n c i a d o a l a i m p l a n t a c i ó n d e u n a p o l í t i c a d e t r a n s p o r - t e s r a c i o n a l m e n t e v a l i d a , c o m p a t i b l e c o n l a s d i r e c t r i c e s c o m u n i t a r i a s . E s p o r e l l o q u e d u r a n t e e l p e r i o d o 1 9 9 6 - 1 9 9 9 s e d e s a r r o l l ó e l “ P l a n d e M o d e r n i z a c i ó n d e l T r a n s - p o r t e P ú b l i c o p o r C a r r e t e r a ” , e l i m i n a n d o l a s t a r i f a s o b l i g a t o r i a s , q u e p a s a r o n a s e r l i b r e s ( c o n l a i m p l a n t a c i ó n d e u n O b s e r v a t o r i o d e c o s t e s o d e t a r i f a s d e r e f e r e n c i a n o o b l i g a t o r i a s ) , a s í c o m o t a m b i é n l o s s i s t e m a s d e c o m p r a - v e n t a d e t a r j e t a s p a r a e l a c c e s o a l m e r c a d o y d e s a r r o l l o d e n t r o d e l m i s m o . D e n t r o d e e s t e P l a n , y t a m b i é n p o r l o q u e s e r e f i e r e a l t r a n s p o r t e p e s a d o d e m e r c a n c í a s p o r c a r r e t e r a , s e p a s ó d e l r é g i m e n d e a u t o r i z a c i ó n a l v e h í c u l o a l d e a u t o r i z a c i ó n a l a e m p r e s a , e s t a b l e c i é n d o s e u n n u e v o s i s t e m a d e a c c e s o a l m e r c a d o c o n l a i m p o s i c i ó n d e l r e q u i s i t o d e u n m í n i m o d e f l o t a ( t r e s c a m i o n e s ) , s i e n d o l i b r e ( i n n e c e s a r i d a d d e c o m - p r a r t a r j e t a s d e t r a n s p o r t e s ) i n c r e m e n t a r l a f l o t a , s i s t e m a q u e d i o u n p o s i t i v o f r u t o m e j o r a n d o l a p r o b l e m á t i c a d e l a a t o m i z a c i ó n d e l m e r c a d o , y q u e h a s t a l a p r o m u l g a c i ó n d e l R e g l a m e n t o U E 1 0 7 1 / 2 0 0 9 f u e t o t a l m e n t e l e g a l ( a p a r - t i r d e d i c h a f e c h a e s t e r e q u i s i t o d e b i ó d e s e r s u s t i t u i d o p o r o t r o s c o n d i c i o n a n t e s c o m p a t i b l e s c o n e s t e R e g l a m e n t o , l o q u e n o s e h i z o y r e p r e s e n t a u n a p r o b l e m á t i c a a c t u a l q u e h a d e r e s o l v e r s e e n l a p r ó x i m a r e f o r m a d e l R O T T , a t e n o r d e l a S T d e l T r i b u n a l d e J u s t i c i a U E d e 8 . I I . 2 0 1 8 ) . J u n t o c o n t o d o e l l o , e n 1 9 9 6 e x i s t í a u n a g r a n c o n f l i c t i v i - d a d p o r r a z ó n d e q u e a l g u n a s d e l a s p a t r o n a l e s i n s t a b a n , j u n t o c o n l a a p r o b a c i ó n d e l a j u b i l a c i ó n p a r a l o s c o n d u c - t o r e s a l o s 5 5 a ñ o s , l a c o n t i n u a c i ó n d e l a s t a r i f a s o b l i g a t o - r i a s y l a n e g a t i v a a l a a p e r t u r a d e l m e r c a d o ( c o n t i n u a c i ó n d e l r é g i m e n d e c o n t i n g e n t a c i ó n - “ c u p o 0 ” y c o n s i g u i e n t e s i s t e m a d e c o m p r a v e n t a d e t a r j e t a s d e t r a n s p o r t e ) , l o q u e s e r e s o l v i ó e n e l c o n f l i c t o d e f e b r e r o d e 1 9 9 7 ( i n i c i a d o , a n t e l a p r o x i m i d a d d e r e n o v a c i ó n d e l C o m i t é N a c i o n a l d e T r a n s p o r t e p o r C a r r e t e r a , p o r u n a s o l a p a t r o n a l , p e r o a p o - y a d o p o r m u l t i t u d d e e m p r e s a s a f i l i a d a s a o t r a s p a t r o n a - l e s ) , e n e l q u e d e s p u é s d e 1 6 d í a s d e p a r o t o t a l d e l s e c t o r s e d e s v a n e c i ó e s t a r e i v i n d i c a c i ó n s i n q u e p o r p a r t e d e l a A d m i n i s t r a c i ó n s e a d m i t i e s e l l e g a r a a c u e r d o a l g u n o , l o q u e p r o v o c ó q u e a p a r t i r d e e n t o n c e s n o s o l o n o s e v o l v i e - r a n a d a r e s t a c l a s e d e c o n f l i c t o s , m u y a b u n d a n t e s e n l o s a ñ o s a n t e r i o r e s , s i n o q u e l a s p a t r o n a l e s e m p e z a r a n a d e - f e n d e r l o s c a m b i o s n e c e s a r i o s q u e a d e c u a r a n e l s e c t o r a l a e c o n o m í a d e m e r c a d o , e s t o e s , a l o s v a l o r e s d e n u e s t r a C o n s t i t u c i ó n y d e l O r d e n a m i e n t o c o m u n i t a r i o . E s d e d e s - t a c a r l a i n t e l i g e n t e y p o s i t i v a a c t u a c i ó n e n e s t e c o n f l i c t o d e p a t r o n a l e s c o m o C E T M y A S T I C , c o n l a s c u a l e s s e m a n - t u v o u n a e f i c a z c o o r d i n a c i ó n p e s e a t o d a s l a s d i f i c u l t a d e s . A u n q u e d e n t r o d e e s t e m i s m o “ P l a n d e M o d e r n i z a c i ó n ” s e e s t a b l e c i e r o n o t r a s i m p o r t a n t e s a c t u a c i o n e s ( c o m o l a s m i l l o n a r i a s n u e v a s p a r t i d a s p r e s u p u e s t a r i a s p a r a f o r m a c i ó n y p a r a e l a b a n d o n o d e l a p r o f e s i ó n , q u e e n 1 9 9 6 e s t a b a n m u y p o c o d o t a d a s ) , p o r l o q u e s e r e f i e r e a l c a m p o d e l a l o g í s t i c a , s e c r e ó p o r v e z p r i m e r a l a f i g u r a d e l o p e r a d o r l o - g í s t i c o ( p u e s e n a q u e l l a s f e c h a s d e n t r o d e l “ P l a n d e M o - d e r n i z a c i ó n ” s e a p e r c i b i ó e l c a m b i o t o t a l q u e l a s n u e v a s t e c n o l o g í a s i b a n a r e p r e s e n t a r p a r a l a g e s t i ó n y c o m e r c i a l i - z a c i ó n d e l t r a n s p o r t e y s u l o g í s t i c a ) , s i b i e n e n a q u e l l o s a ñ o s t o d a v í a n o p o d í a h a b l a r s e d e e m p r e s a s e s p e c i a l i z a - d a s e n l o g í s t i c a i n t e g r a l m á s a l l á d e a l g u n a s g r a n d e s e m - p r e s a s d e v e n t a a l p o r m a y o r q u e r e a l i z a n t r a n s p o r t e d e s e r v i c i o p r i v a d o c o m p l e m e n t a - r i o . L a p r o b l e m á t i c a s e g u í a s i e n d o l o s r e t o r n o s e n v a c í o , c o n l a e x i s t e n c i a d e l a s t r a d i c i o n a l e s a g e n c i a s d e t r a n s p o r t e , q u e d i s t a b a n m u c h o d e s e r a u t é n t i c a s e m p r e s a s l o g í s t i c a s , t a l y c o m o e n l a a c t u a l i d a d s e c o n c i b e n . Y e s l a r e a l i d a d , a l m e n o s a m i j u i c i o , q u e a p a r t i r d e l a ñ o 2 0 0 0 , e l s e c t o r , p o r m o r d e l a s m e d i d a s d e l e n u n c i a d o “ P l a n d e M o d e r n i z a - c i ó n ” , h a i d o d i s c u r r i e n d o e n p o s i t i v o . E s t e d i s - c u r r i r e n p o s i t i v o s e c o n s t a t a e n l a m e n o r a t o m i z a c i ó n , e n l a m a y o r p o s i b i l i d a d d e r e p e r - c u t i r l o s c o s t e s , e n l a d i s m i n u c i ó n d e l o s r e t o r - n o s e n v a c í o , e n l a a p o r t a c i ó n d e v a l o r e s a ñ a d i d o s , e n u n s e c t o r m u c h o m á s c o m p e t i t i v o a n i v e l d e l o s s e r v i c i o s i n - t e r n a c i o n a l e s o p e r a d o s p o r e m p r e s a s e s p a ñ o l a s , a s í c o m o e n l a c r e a c i ó n d e e m p r e s a s l o g í s t i c a s d e g r a n n i v e l y r e - c o n v e r s i ó n d e m u c h a s e m p r e s a s d e t r a n s p o r t e s e n a u t é n t i - c o s o p e r a d o r e s l o g í s t i c o s . P e r o a m i e n t e n d e r , l o m á s i m p o r t a n t e d e l o s e f e c t o s d e e s t e a m b i c i o s o “ P l a n d e M o d e r n i z a c i ó n ” , f u e q u e s u p u s o e l i n i c i o d e u n c a m b i o d e m e n t a l i d a d , p a s á n d o s e p r o g r e s i - v a m e n t e d e u n e n t e n d i m i e n t o p r o t e c c i o n i s t a ( t a r i f a s o b l i g a t o r i a s , i m p o s i b i l i d a d d e c r e a c i ó n d e n u e v a s e m p r e s a s , e t c . ) , a u n a c o n c e p c i ó n c o m p a t i b l e c o n l a s r e g l a s d e c o m p e t e n c i a y c o n e l l i b r e m e r c a d o , c u y a a p l i c a c i ó n e s p o r o t r a p a r t e p r e c e p t i v a d e n t r o d e l á m b i t o d e l a U E . E s a s í c o m o e l s e c t o r p u d o s a l i r d e l a “ c u e v a ” e n l a q u e e s t a b a a i s l a d o , p a r a i r d a n d o p a s o s h a s t a l l e g a r a c o m o l o c o n o c e m o s e n l a a c t u a l i d a d , e s t o e s , u n s e c t o r e n g e n e r a l m u y b i e n g e s t i o n a d o , q u e h a a s u - m i d o c o n i n t e n s i d a d l a a p l i c a c i ó n d e l a s n u e v a s t e c n o l o - g í a s d e g e s t i ó n y c o m e r c i a l i z a c i ó n . E n t o r n o a l d e s a r r o l l o e f e c t i v o d e e s t e P l a n , h e d e r e s a l - t a r l a f i g u r a d e J u a n M i g u e l S á n c h e z G a r c í a , m o d é l i c o f u n - c i o n a r i o , d e s i g n a d o p o r m í S u b d i r e c t o r G e n e r a l d e O r d e n a c i ó n y N o r m a t i v a , c u y o a p o y o y t r a b a j o e f i c a z f u e d e t e r m i n a n t e . P o r e l l o , a m i m a r c h a v o l u n t a r i a d e l c a r g o d e d i r e c t o r g e n e r a l d e F F C C y T . C a r r e t e r a , e l M i n i s t r o a t e n - d i ó m i r e c o m e n d a c i ó n , s i e n d o d e s i g n a d o p a r a e s t e m i s m o a l t o c a r g o , q u e d e s e m p e ñ ó b r i l l a n t e m e n t e d u r a n t e u n a d é - c a d a e n l a q u e r e i n ó e l c o n s e n s o c o n e l s e c t o r . P o r l o d e m á s , d e s t a c a r e l v a l o r e s t r a t é g i c o d e l t r a n s p o r t e d e m e r c a n c í a s p o r c a r r e t e r a , c o m o e l e m e n t o i m p r e s c i n d i - b l e p a r a e l d e s a r r o l l o , c o m e r c i a l i z a c i ó n y c o m p e t i t i v i d a d d e l r e s t o d e s e c t o r e s , a s í c o m o l a c o n c e p c i ó n d e q u e t r a n s - p o r t e y l o g í s t i c a n o s o n d o s , s i n o u n o , c u y o d i s c u r r i r h a d e s e r u n i t a r i o d e n t r o d e u n á m b i t o d e a c t u a c i ó n q u e a b a r - q u e t o d o s l o s m o d o s , q u e d e b e d e i n t e g r a r . “ E l P l a n d e M o d e r n i z a c i ó n s e d e s a r r o l l ó e n e l p e r i o d o 1 9 9 6 - 1 9 9 9 , e l i m i n a n d o l a s t a r i f a s o b l i g a t o r i a s , q u e p a s a r o n a s e r l i b r e s , a s í c o m o t a m b i é n l o s s i s t e m a s d e c o m p r a - v e n t a d e t a r j e t a s p a r a e l a c c e s o a l m e r c a d o y d e s a r r o l l o d e n t r o d e l m i s m o . ” “ T r a n s p o r t e y l o g í s t i c a n o s o n d o s , s i n o u n o , c u y o d i s c u r r i r h a d e s e r u n i t a r i o d e n t r o d e u n á m b i t o d e a c t u a c i ó n q u e a b a r q u e t o d o s l o s m o d o s , q u e d e b e d e i n t e g r a r . ” D o s d é c a d a s d e d e s a r r o l l o d e l t r a n s p o r t e p ú b l i c o p e s a d o d e m e r c a n c í a s p o r c a r r e t e r a E l “ P l a n d e M o d e r n i z a c i ó n 1 9 9 6 - 1 9 9 9 ” F e r n a n d o J o s é C a s c a l e s M o r e n o A s e s o r í a J u r í d i c a y E m p r e s a r i a l d e l T r a n s p o r t e A b o g a d o . A c a d é m i c o E x D i r e c t o r G e n e r a l d e F e r r o c a r r i l e s y T r a n s p o r t e s p o r C a r r e t e r a , y d e l I N T A E x P r e s i d e n t e d e l C o n s e j o S u p e r i o r d e O b r a s P ú b l i c a s y d e I N S A E x I n s p e c t o r G e n e r a l d e S e r v i c i o s y E x J e f e d e l S e r v i c i o C e n t r a l d e R e c u r s o s d e l M º T r a n s p o r t e s D e l C u e r p o T é c n i c o d e I n s p e c c i ó n d e l T T - 1 5
20. LOG 2000 17 Ƌue ha ƌeĐiďido uŶ pƌeŵio eŶ el marco del SIL2018 por la adap- taĐióŶ de las ǀías de tƌeŶ Ƌue lleǀaŶ ĐoŵpoŶeŶtes a su fáďƌi - Đa. Pidió la apƌoďaĐióŶ de los ĐaŵioŶes de ŵás de κ,ρ ŵetƌos de alto. “Estamos trabajando en una ampliación de capacidad del transporte terrestre de una ma- Ŷeƌa ƌazoŶaďle LJ ĐoŶ aĐueƌdo de los tƌaŶspoƌistas LJ los Đaƌgado - ƌes. “i heŵos ĐoŶseguido haĐeƌ la adaptación de los megatrucks, podeŵos seguiƌ aǀaŶzaŶdo ĐoŶ Đƌiteƌios de eiĐieŶĐia iŶdustƌial LJ medioambiental”, aiƌŵó. La Fundación Corell plantea los retos para la movilidad de personas y mercancías en entornos urbanos La FuŶdaĐióŶ Coƌell, ĐoŶ el oď - jeiǀo de poteŶĐiaƌ el tƌaŶspoƌte LJ la ŵoǀilidad sosteŶiďles paƌa peƌsoŶas LJ ŵeƌĐaŶĐías, oƌgaŶiza uŶa joƌŶada eŶ la Ƌue se pƌe - teŶde eǀaluaƌ los ƌetos a los Ƌue deďe haĐeƌ fƌeŶte el seĐtoƌ del transporte de personas y mer- ĐaŶĐías eŶ eŶtoƌŶos uƌďaŶos en los próximos años. Con este plaŶteaŵieŶto, la joƌŶada seƌá el punto de encuentro de técnicos, empresarios, administración y usuarios para poner en común, taŶto la opiŶióŶ de disiŶtos expertos, como los resultados provenientes de diferentes estu- dios. Asimismo, se planteará la apliĐaĐióŶ de posiďles ŵedidas Ƌue ŵejoƌeŶ la ŵoǀilidad eŶ las Điudades, ĐoŶjugaŶdo la pƌoteĐ - ĐióŶ del ŵedio aŵďieŶte LJ la aĐ - iǀidad eĐoŶóŵiĐa. Para analizar estos temas en pƌofuŶdidad, el eǀeŶto, ďajo el ítulo: ͞Medidas paƌa la ŵejoƌa de la sosteŶiďilidad: ‘etos paƌa la movilidad de personas y mer- ĐaŶĐías eŶ eŶtoƌŶos uƌďaŶos͟ teŶdƌá lugaƌ el pƌódžiŵo día Ϯϳ de juŶio a las ε:ϬϬ, eŶ la “ala “i - gfƌido MaƌíŶ Begué del PalaĐio de Ciďeles de Madƌid ;Plaza de Ciďeles ϭͿ. La joƌŶada, de asisteŶĐia gƌa - tuita mediante inscripción en la págiŶa de la FuŶdaĐióŶ Coƌell, seƌá iŶauguƌada poƌ D. Álǀaƌo FeƌŶáŶdez Heƌedia, GeƌeŶte de EMT Madƌid LJ D. Miguel ÁŶgel OĐhoa de ChiŶĐhetƌu, PƌesideŶ - te del PatƌoŶato de la FuŶdaĐióŶ. Los poŶeŶtes de esta joƌŶada soŶ: Dña. Paz ValieŶte Calǀo, Cooƌ - dinadora General de Medio- aŵďieŶte, “osteŶiďilidad LJ Mo - vilidad del Ayuntamiento de Madrid, con la ponencia “El Plan A de calidad de aire para Ma- dƌid͟. D. José MaŶuel Vassallo, Ca - tedƌáiĐo de PlaŶiiĐaĐióŶ del Transporte de la Universidad Politécnica de Madrid, con la po- ŶeŶĐia: “Medidas para la mejora de la sostenibilidad: Retos para la ŵoǀilidad de peƌsoŶas LJ ŵeƌ - cancías en entornos urbanos” Posteriormente a estas ponen- Đias, teŶdƌáŶ lugaƌ dos ŵesas redondas. La primera “La mo- ǀilidad eŶ eŶtoƌŶos uƌďaŶos. El puŶto de ǀista de las eŶidades͟, ŵodeƌada poƌ D. Josep Mª Foƌ - tuŶLJ, “uďdiƌeĐtoƌ de OƌdeŶa - ción del Transporte y Desarrollo Sectorial de la Generalitat de Catalunya; contará con la par- iĐipaĐióŶ de D. “eƌgio Baƌƌal, ‘espoŶsaďle de EdžplotaĐióŶ de Madƌid Calle ϯϬ; D. DoŵiŶgo MaƌíŶ DuƋue, Jefe de Áƌea de Estudios y Proyectos del Consor- Đio ‘egioŶal de TƌaŶspoƌtes de Madƌid; Dña. Alďa ‘eLJ, Jefa de PƌoLJeĐto de Moǀilidad de FuŶ - daĐióŶ ‘ACC LJ D. JuaŶ BáƌĐeŶa, ‘espoŶsaďle del Áƌea de CoŶta - minación Atmosférica de Ecolo- gistas eŶ AĐĐióŶ. La seguŶda ŵesa ƌedoŶda “La movilidad en los entornos urba- Ŷos. El puŶto de ǀista de los ope - radores”, estará moderada por D. Miguel ÁŶgel OĐhoa de ChiŶ - chetru, Presidente del Patronato de la FuŶdaĐióŶ Coƌell LJ ĐoŶtaƌá ĐoŶ la paƌiĐipaĐióŶ de D. DaŶiel Latorre, Director Gerente de la OƌgaŶizaĐióŶ Eŵpƌesaƌial de Lo - gísiĐa LJ TƌaŶspoƌte UNO; D. José Mª Buceta, Director de Infraes- tƌuĐtuƌas LJ Medio AŵďieŶte del Gƌupo AL“A; D. JuaŶ Caƌlos ‘ol, ‘espoŶsaďle del DepaƌtaŵeŶto de TƌáiĐo LJ DeŵaŶda de Gloďal - ǀia LJ D. IaŶ PateƌsoŶ, CofuŶda - dor y Presidente de Respiro Car “haƌiŶg. Las plazas para la asistencia al evento son limitadas y se con- iƌŵaƌáŶ poƌ ƌiguƌoso oƌdeŶ de inscripción. La FuŶdaĐióŶ Coƌell Đeleďƌaƌá el pƌódžiŵo Ϯϳ de juŶi o a las ε:ϬϬ, eŶ el PalaĐio de Ciďeles ;Plaza de Ci - ďeles ϭ, MadƌidͿ, la joƌŶada: ͞Medidas paƌa la ŵejo ƌa de la sosteŶiďilidad: Retos paƌa la ŵoǀilidad de peƌsoŶas LJ ŵeƌĐaŶĐías eŶ eŶtoƌŶos uƌďaŶos͟
18. LOG 2000 13 ASTIC reclama protagonismo para el transporte por carretera como motor de la economía La Asociación de Transporte In- ternacional por Carretera (ASTIC) ha Đeleďƌado su XLI Asaŵďlea ge - neral en la sede de la Confedera- ĐióŶ Española de OƌgaŶizaĐioŶes Eŵpƌesaƌiales ;CEOEͿ, doŶde ha ƌeĐlaŵado uŶ ŵaLJoƌ pƌotagoŶis - mo para el transporte por carre- tera y su reconocimiento como seĐtoƌ eĐoŶóŵiĐo estƌatégiĐo LJ ǀeƌteďƌadoƌ de la eĐoŶoŵía glo - ďal. EŶ esta ediĐióŶ, el pƌesideŶ - te de ASTIC, Marcos Basante, ha mostrado su preocupación por el tƌaŶspoƌte Ƌue, pese a ĐƌeĐeƌ eŶ toƌŶo al ρ% eŶ ϮϬϭϳ, supoŶeƌ ĐeƌĐa del κ% del PIB, geŶeƌaƌ ŵás de ΘρϬ.ϬϬϬ puestos de tƌa - ďajo LJ ϭϬ.ϬϬϬ ŵilloŶes de euƌos de recaudación para el Estado Español, Ŷo ieŶe Ŷi el ƌeĐoŶo - ĐiŵieŶto Ŷi la ǀisiďilidad Ƌue le corresponden. DuƌaŶte la Asaŵďlea, Ƌue fue iŶauguƌada poƌ AŶtoŶio Gaƌa - mendi, presidente de CEPYME, y a la Ƌue haŶ asisido las ŵaLJoƌes empresas de transporte por ca- rretera de España por volumen de facturación y número de ve- híĐulos, se ha puesto de ŵaŶi - iesto la iŵpoƌtaŶĐia del seĐtoƌ Đoŵo eje ǀeƌteďƌadoƌ de la eĐo - Ŷoŵía. Coŵo ejeŵplo, el ϳρ% de las edžpoƌtaĐioŶes Ƌue se ƌealizaŶ a Europa, principal mercado ex- terior de España, se realizan por carretera. GaƌaŵeŶdi aseguƌó Ƌue “esta- ŵos asisieŶdo a uŶ Đaŵďio de eƌa, Ŷo de ĐiĐlo, ĐoŶ la tƌaŶsfoƌ - mación digital” LJ defeŶdió Ƌue ͞la eĐoŶoŵía Đolaďoƌaiǀa deďe seƌ ƌegulada paƌa faǀoƌeĐeƌ la competencia leal” . Asimismo, el presidente de la Confedera- ĐióŶ Española de la PeƋueña LJ MediaŶa Eŵpƌesa se ƌeiƌió a la edžĐesiǀa Đaƌga ďuƌoĐƌáiĐa Ƌue asidžia al seĐtoƌ del tƌaŶspoƌte poƌ Đaƌƌeteƌa, Đoŵo las ϭϳϬ.ϬϬϬ págiŶas del BOE. Por su parte, Marcos Basante ha soliĐitado eŶ la sede de CEOE Ƌue se foŵeŶte LJ pƌioƌiĐe el Đƌe - ĐiŵieŶto de las eŵpƌesas Ƌue invierten en recursos propios y geŶeƌaŶ eŵpleo de Đalidad ͞LJa Ƌue el seĐtoƌ del tƌaŶspoƌte iŶ - ternacional en España, pese a ser el segundo en importancia de Euƌopa es, eŶ téƌŵiŶos eŵ - pƌesaƌiales, el ŵás atoŵizado, LJa Ƌue eŶtƌe las ŵás de ϭϬϬ ŵil eŵpƌesas Ƌue ĐueŶtaŶ ĐoŶ au - toƌizaĐióŶ del MiŶisteƌio de Fo - ŵeŶto paƌa ƌealizaƌ tƌaŶspoƌte por carretera, menos de medio ĐeŶteŶaƌ supeƌaŶ la Đifƌa de ρϬ millones de euros anuales de faĐtuƌaĐióŶ. “egúŶ BasaŶte, ͞Ŷo ƌesulta Đoŵpeiiǀo Ƌue España tenga el doble de empresas de tƌaŶspoƌte Ƌue AleŵaŶia, ĐuaŶ - do el nuestro supone un tercio del PIB del país geƌŵaŶo LJ te - nemos la mitad de población”, y taŵďiéŶ ha adǀeƌido soďƌe “la uƌgeŶĐia de uŶa aƌŵoŶizaĐióŶ laďoƌal eŶ España, LJa Ƌue ƌesul - ta poĐo efeĐiǀo teŶeƌ ŵás de ρϬ ĐoŶǀeŶios ĐoleĐiǀos deŶtƌo del ŵisŵo país͟. El úliŵo iŶfoƌŵe de ĐoŵeƌĐio edžteƌioƌ de Euƌostat ĐoŶiƌŵa Ƌue eŶ Ŷuestƌo país las edžpoƌ - taciones crecen a la velocidad ƌéĐoƌd del Θ%, hasta alĐaŶzaƌ los 282.000 millones de euros en ϮϬϭϳ. EŶ este seŶido, BasaŶte ha suďƌaLJado ͞la ŶeĐesidad de Đƌeaƌ uŶ tejido eŵpƌesaƌial fueƌ - te Ƌue iŵpulse al seĐtoƌ a seguiƌ la seŶda Ƌue ha tƌazado eŶ estos años duƌaŶte la Đƌisis, LJ Ƌue lo haga atƌaĐiǀo paƌa Ƌue los pƌo - fesioŶales Ƌue se ŶeĐesitaŶ ieŶ - dan a incorporarse al mismo, ya Ƌue el seĐtoƌ ĐoŶteŵpla uŶ déi - cit en España de más de 10.000 puestos solo de conductores pƌofesioŶales de laƌga distaŶĐia͟. Nuevas tendencias de movilidad En referencia a la coyuntura eco- ŶóŵiĐa aĐtual Ƌue supoŶe uŶ ďaƌƌil de petƌóleo poƌ eŶĐiŵa de los 80 dólares y con la previsión puesta en los 100, durante la Asaŵďlea de A“TIC se haŶ tƌata - do eŶ pƌofuŶdidad los Đaŵďios Ƌue se aǀeĐiŶaŶ eŶ ŵateƌia de nuevas tendencias de movilidad vinculadas al transporte rodado. Los Đostes ligados al pƌeĐio del Đoŵďusiďle, juŶto a sus iŵpues - tos asoĐiados ;IEH e IVAͿ supeƌaŶ LJa el ϯϬ% del total de gastos de las empresas de transporte, por lo Ƌue uŶ alza eŶ los pƌeĐios iŵ - pacta directamente en la cuenta de resultados de las mismas. La XLI Asaŵďlea ha ĐoŶtado ĐoŶ el desarrollo de conferencias MaƌĐos BasaŶte, pƌesideŶte de A“TIC, ha soliĐitado eliŵiŶaƌ las ďaƌƌeƌas Ƌue liŵitaŶ el ĐƌeĐiŵieŶto eŵpƌesaƌial eŶ foƌŵa de disĐƌiŵiŶaĐióŶ isĐal iŶteƌi oƌ LJ ďuƌoĐƌaĐia pƌoteĐĐioŶista edžteƌioƌ La patƌoŶal del tƌaŶspoƌte iŶteƌŶaĐioŶal ha ƌeiǀiŶd iĐado el ǀital pƌotagoŶisŵo del tƌaŶspoƌte poƌ Đaƌƌeteƌa eŶ la estƌategia eĐoŶóŵiĐa iŶteƌŶaĐioŶal Đoŵo ǀeƌteďƌadoƌ de uŶ ŵuŶdo Đada ǀez ŵás gloďalizado ASTIC teme que el nuevo paquete de carretera europe o y el nuevo ROTT no van a fomentar el creci- miento empresarial ni ayudar a atraer profesionales al sector capaces de dar respuesta a las crecien- tes demandas de la sociedad
19. LOG 2000 ϭκ eĐoŶóŵiĐas Ƌue haŶ aŶalizado las peƌspeĐiǀas Ƌue las eŵpƌe - sas ieŶeŶ eŶ toƌŶo a la Ŷueǀa ŵoǀilidad teƌƌestƌe Ƌue se aǀe - ĐiŶa. DuƌaŶte la joƌŶada, Cepsa ha pƌeseŶtado a los ailiados de AsiĐ su tƌaďajo de iŶǀesigaĐióŶ Cepsa EŶeƌgLJ Outlook ϮϬϯϬ, eŶ el Ƌue la Đoŵpañía ha aŶaliza - do las tendencias y los modelos socioeconómicos para explicar Đóŵo seƌá el ŵapa eŶeƌgéiĐo eŶ el futuƌo. “egúŶ este estudio, eŶ 2030 el transporte representará el ςϬ% del ĐoŶsuŵo ŵuŶdial de petróleo y, en concreto, el de ca- ŵioŶes LJ autoďuses ĐƌeĐeƌá ŵás de uŶ ς%, pues, pese a las ŵe - joƌas eŶ eiĐieŶĐia Ƌue ofƌeĐeƌáŶ los Ŷueǀos ŵotoƌes, su aĐiǀidad ĐƌeĐeƌá ŶotaďleŵeŶte, gƌaĐias al incremento del consumo y la aĐiǀidad eĐoŶóŵiĐa Đoŵo ĐoŶ - secuencia del crecimiento de la clase media. BuƌoĐƌaĐia LJ isĐalidad Otƌa de las gƌaŶdes pƌeoĐupa - ciones tratadas durante la Asam- ďlea ϮϬϭΘ es la eŶoƌŵe Đaƌga isĐal Ƌue sopoƌta el eŵpƌesaƌio del transporte por carretera y la ŶeĐesidad de aleƌtaƌ soďƌe el iŵ - paĐto eŶ la eĐoŶoŵía Ƌue teŶdƌá el gƌaǀaƌ, aúŶ ŵás, el pƌeĐio de los ĐaƌďuƌaŶtes, Ƌue LJa supoŶeŶ ŵás de uŶ ϯϬ% de la isĐalidad total Ƌue sopoƌta el tƌaŶspoƌte iŶteƌŶaĐioŶal LJ Ƌue, de auŵeŶ - taƌ, iŵpaĐtaƌá ŶegaiǀaŵeŶte soďƌe el ĐoŵeƌĐio edžteƌioƌ de Es - paña, motor de la recuperación eĐoŶóŵiĐa. EŶ esta líŶea, Maƌ - Đos BasaŶte ha deĐlaƌado Ƌue ͞se está deŵoŶizaŶdo la ŵoǀili - dad poƌ Đaƌƌeteƌa pese a Ƌue Đa - ŵioŶes LJ autoďuses solo ƌepƌe - sentamos el 6% de las emisiones de COϮ a la atŵósfeƌa eŶ la UE͟. La asidžia ďuƌoĐƌáiĐa, ha sido otro de los puntos tratados, ya Ƌue, juŶto a las Ŷoƌŵaiǀas lo - cales, autonómicas y nacionales, este año se suma la aplicación del PaƋuete de Moǀilidad Euƌo - peo en forma del desarrollo de Ŷueǀos ƌeglaŵeŶtos LJ diƌeĐiǀas euƌopeas Ƌue aŵeŶazaŶ ĐoŶ pa - ralizar a las empresas de trans- porte internacional. Paquete de carretera europeo ͞MoďilitLJ PaĐkage͟ LJ DDT El Ŷueǀo paƋuete de Đaƌƌeteƌas impulsado por la comisaria de TƌaŶspoƌte eŶ Euƌopa, Violeta Bulc, ha sido otro de los puntos a ĐoŵeŶtaƌ, LJa Ƌue la ledžiďiliza - ĐióŶ del ƌeglaŵeŶto ρςϭ/ϮϬϬς, eŶ foƌŵa de la llaŵada ͚Vuelta a Đasa͛ soliĐitada poƌ A“TIC, juŶto con la aplicación al transporte de la diƌeĐiǀa de DesplazaŵieŶto de Tƌaďajadoƌes ;DDTͿ soŶ dos de los asuŶtos Ƌue ŵás pƌeoĐu - pan a los empresarios. La pƌopuesta de ͚Vuelta a Đasa͛, de la Comisión Europea propone Ƌue se susituLJa la aĐtual oďliga - ĐióŶ de Ƌue los desĐaŶsos Ŷoƌ - males y los reducidos se vayan alteƌŶaŶdo, a la ǀez Ƌue pƌohíďe realizar los descansos semanales Ŷoƌŵales eŶ ĐaďiŶa, lo Ƌue ha sido ĐaliiĐado poƌ BasaŶte Đoŵo ͞iƌƌeal paƌa el seĐtoƌ, LJa Ƌue Ŷo edžisteŶ áƌeas de desĐaŶso sui - ĐieŶtes, Ŷi seguƌas, paƌa Ƌue los conductores puedan descansar fueƌa de su ĐaďiŶa͟ . Así, A“TIC lleǀa años pƌopoŶieŶdo ledžiďili - zaƌ el ƌeglaŵeŶto de tal ŵaŶeƌa Ƌue los tƌaŶspoƌistas puedaŶ realizar su descanso semanal en casa, favoreciendo la concilia- ĐióŶ faŵiliaƌ LJ laďoƌal. FiŶalŵeŶte, eŶ ĐuaŶto a la Di - ƌeĐiǀa de DesplazaŵieŶtos de Tƌaďajadoƌes ;DDTͿ, A“TIC sigue espeƌaŶzada ĐoŶ Ƌue su soliĐi - tud de edžĐluiƌ a los tƌaďajadoƌes del transporte por carretera de su áŵďito de apliĐaĐióŶ llegue a su apƌoďaĐióŶ iŶal, LJa Ƌue “los conductores no son trabajadores desplazados, siŶo Ƌue se despla - zaŶ poƌ Euƌopa, atƌaǀesaŶdo ǀa - rios países en un mismo día para regresar a su origen”, en pala- ďƌas de MaƌĐos BasaŶte. Nuevas tecnologías y acceso a la profesión EŶ la Asaŵďlea, taŵďiéŶ se haŶ aŶalizado otƌos pƌoďleŵas Đoŵo son el horizonte inmediato de ŵás de ρϬ.ϬϬϬ puestos de tƌa - ďajo ǀaĐaŶtes eŶ Euƌopa, lo Ƌue supoŶe Ƌue haLJa ĐaŵioŶes paƌa - dos por falta de conductores o, por otro lado, la excesivamente lenta aplicación de las nuevas teĐŶologías al tƌaŶspoƌte. EŶ este áŵďito, A“TIC LJ sus ailia - dos están dando enormes pasos como ha sido el lanzamiento pio- nero en España del CMR electró- ŶiĐo o Đaƌta de poƌte digital, Ƌue digitalizaŶ la doĐuŵeŶtaĐióŶ eŶ papel Ƌue se ha de lleǀaƌ eŶ las ĐaďiŶas de los ĐaŵioŶes LJ peƌŵi - teŶ la total tƌazaďilidad del seƌǀi - Đio: Ƌué se ha Đaƌgado, dóŶde se ha Đaƌgado, ĐuáŶdo LJ soďƌe todo la ĐeƌiiĐaĐióŶ de Ƌue ha llegado a su desiŶo. La Đlausuƌa de la XLI Asaŵďlea General de ASTIC 2018 ha corri- do a Đaƌgo de JoaƋuíŶ del Moƌal, diƌeĐtoƌ geŶeƌal del TƌaŶspoƌte Teƌƌestƌe del MiŶisteƌio de Fo - ŵeŶto, Ƌue ha puesto éŶfasis eŶ el crecimiento empresarial del sector como llave para su reco- ŶoĐiŵieŶto, así Đoŵo la uŶidad de mercado y la neutralidad.